Dia das Crianças Bioporã

04.10.18

Vem chegando o dia das crianças!

E para celebrar este dia tão especial vamos dar 15% OFF em todos os produtos do Combo Kids.

Basta digitar o cupom INFANCIASAUDAVEL na compra de qualquer produto do combo.

Você e seu filhote podem se deliciar com o VeganacheAmêndoa DreamCajutellaCacau Nutty ou Mindu Baru.

Não tem mistério: essas são as Bioporãs preferidas da criançada!

E tem mais: se você comprar o combo completo – que já está com 5% OFF em nosso site e contém os 5 produtos – ganha 20% OFF + um brinde surpresa!


Além de comemorar nosso futuro, queremos incentivar o consumo consciente desde cedo, para que nossos pequenos conheçam os sabores naturais, livres de industrializados e excesso de açúcar que estragam nossa saúde e paladar.

Os sabores da linha Kids tornam outros alimentos apetitosos, como: frutas, tapiocas, shakes, vitaminas e outros tantos mais!

Em grande medida, os filhos seguem os hábitos alimentares dos pais.
Educar pelo exemplo e não pela imposição é a regra de ouro no tema da alimentação infantil!

Queremos também que saibam reconhecer os produtos artesanais, produzidos em pequena escala, que cuidam dos recursos naturais do Planeta onde eles irão crescer e viver com saúde e alegria!

Aproveite a promoção que se encerra neste domingo, dia 08.

Feliz dia das Crianças!

Visite também nosso IG & FB e delicie-se!

 

Compartilhe:

Escolhas e conquistas: a nova sede da Bioporã

26.09.18

Assim como na vida, empreender é uma sequência diária e interminável de escolhas que, ao longo do tempo, vão formando o conjunto da nossa obra.

No início de 2015, pouco mais de um ano após lançar a Bioporã no mercado e inaugurar o segmento de manteigas veganas artesanais no Brasil, decidimos iniciar a maratona da construção da sede própria. Eu e minha sócia, Lívia, estávamos decididos a criar raízes em Alto Paraíso de Goiás, município que é porta de entrada ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a 270km de Brasília.

Havia duas motivações principais para se decidir pela construção de uma sede própria. Primeiro, todos os poucos imóveis disponíveis para locação e com alguma chance de alojar nossa operação na cidade exigiriam investimento substancial para adequação sanitária e de fluxograma. Segundo, estávamos super tentados a ter uma sede própria – e quem não ficaria, ainda mais com o negócio bombando a ponto da oferta não cobrir a demanda?

Decidimos construir! Lívia não tinha nenhuma experiência ou gosto por construção civil. Já eu havia cursado 2o grau técnico em edificações e acompanhando diversas obras do meu pai, que já está em seu quarto condomínio. Foi natural que assumisse a frente do projeto.

Então, no início de 2015, já com dois lotes adquiridos no bairro industrial de Alto Paraíso, contratei uma arquiteta com boa experiência em plantas industriais e iniciamos a fase de projeto. Jamais considerei erguer um só tijolo sem ter uma planta aprovada pelos órgãos responsáveis por sua fiscalização em mãos (no caso, a Superintendência de Vigilância Sanitária – SUVISA e a Secretaria de Meio Ambiente de Goiás, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Obras do município). É muito comum ver empresários ignorando esta etapa e enfrentando dificuldades em adequar suas sedes. Como se diz, muito mais fácil ajustar um projeto no papel do que já executado.

Em janeiro de 2016, depois de um interminável ping-pong com a arquiteta, diversos estudos de fluxograma, visitas a outras fábricas e quatro apresentações na SUVISA em Goiânia, tinha um projeto aprovado em mãos, a primeira conquista!

Em março, começamos a obra de fato. Limpeza do terreno, terraplanagem, sondagem do solo, projeto de fundação, projeto estrutural, perfuração e concretagem de estacas etc etc etc. Usei diversos sistemas construtivos: estrutura pré-fabricada, paredes de alvenaria, placas isotérmicas, blocos de gesso, piso em uretano… Fazia minha estréia à frente de uma obra já com uma fábrica. Se um dia tiver condições de construir minha casa, vou fazer com um braço amarrado às costas e comendo Bioporã de dedo.

Legal compartilhar também que decidimos iniciar a obra mesmo sabendo que não tínhamos, na época, recursos financeiros suficientes para acabá-la. Foram três pausas na construção acionadas pela conta bancária zerada. Corri atrás de pai, mãe, irmã, bancos, consultores, programas de crédito, vendi dois carros e até joguei na Mega Sena. O que a gente faz quando realmente acredita em algo é algo incrível. Ah! E ainda nasceu minha caçula no meio de tudo, minha mãe sofreu um AVC bem grave, o Temer assumiu a presidência e agora o Bolsonaro lidera as pesquisas para presidente. Respira, respira, respira.

Agosto de 2018, vinte e nove meses após o início da obra, mudamos para a nova sede. Eu estava me sentindo no 15o round de uma luta contra um adversário três pesos acima. Mas quando ouço um “parabéns!” dos que lá chegam para visitar e conhecer, lembro que trata-se mesmo de uma grande conquista.

E escolhas que culminam em grandes conquistas como esta nos dão uma satisfação duradoura e a forte sensação de que estamos, de fato, trilhando nossos caminhos.

Quando estiver na Chapada, venha nos fazer uma visita!

Thiago Césare, sócio-guardião

 

Compartilhe:

Colher de Pau Festival

21.09.18

Neste final de semana, dias 22 e 23 de setembro, acontece o Colher de Pau Festival no Parque da Água Branca, São Paulo. E nós estaremos por lá.

O festival surgiu através do #selocolherdepau que tem como principal objetivo abordar o tema da alimentação saudável.

Fabiolla Duarte, criadora do movimento, busca fomentar e fortalecer uma rede de consumo responsável, além de orientar famílias brasileiras em suas caminhadas de construção de suas relações por meio da comida.

O #selocolherdepau segue os seguintes critérios:

  1. Não consumir açúcar branco, sal refinado e itens transgênicos;
  2. Importância de embalagens ecológicas em produtos comprados;
  3. Valorizar o fair trade nas cadeias de produção dos produtos comprados;
  4. Apoiar o empreendedorismo familiar;
  5. Valorizar alimentos de época tanto quanto alimentos orgânicos;
  6. Criar uma nova economia onde se compra de quem faz.

Estamos super ansiosos para este encontro, que vai ser cheio de aprendizados, trocas de experiências e sabores.

Para quem não puder ir ao evento, vamos cobrir os melhores momentos em nosso IG.

Nos vemos lá, com todas as nossas delícias para venda e degustação!

Ah! O festival conta ainda com cosméticos veganos, slow fashion, decoração, acessórios, muita cultura, educação e sustentabilidade!

Compartilhe:

Baru e Jatobá

20.09.18

Você conhece a castanha de Baru?

Provavelmente, a maior parte dos brasileiros não. E se você é daqueles que já viu e experimentou a castanha, quase com certeza nunca viu o fruto nem a árvore do baru. Pois não se acha uma plantação de baru. Ele está espalhado pelo Cerrado e colhê-lo é sinônimo de fazer muita trilha.

Dona Maria do Cerrado, pioneira no extrativismo do baru aqui na Chapada dos Veadeiros, nos conta que há alguns anos ninguém ligava para o baru, que só mantinham as árvores de pé para servir de sombra e comida para o gado (que adora os frutos!).

Daí, descobriram o baru e hoje não dá mais para contar quantos produtores extrativistas saem em busca do baru no meio do Cerrado. E dá para afirmar: praticamente 100% do baru disponível no mercado é oriundo de extrativismo realizado por pequenos produtores, quilombolas e indígenas aqui no Cerrado.

Consumir baru é uma forma de apoiar estes grupos minoritários e também manter o Cerrado em pé.

Com gosto semelhante ao amendoim, o baru é rico em ômega 6 e 9, minerais como ferro, zinco, fósforo, cálcio e magnésio além de ter aminoácidos essenciais e alto teor de proteínas: 29,6%, mais que a castanha-do-pará e de caju.

A gente valoriza esta castanha e o trabalho daqueles que disponibilizam ela para nós.

E, claro! Tínhamos que ter um sabor com esta iguaria única: Mindu Baru Bioporã.

Nossa manteiga de amendoim, baru e mais nada. Ou melhor, todo o sabor e vitalidade desta jóia do Cerrado!

 

E a farinha de Jatobá? Você já ouviu falar?

Árvore da família das leguminosas e comum em quase todas as diferentes paisagens do Cerrado, ela produz uma vagem escura do tamanho do seu celular, de casca bem dura.

Quebre a casca e você vai encontrar uma polpa seca espessa envolvendo suas sementes graúdas, esfarelenta, amarela-esverdeada, com um aroma que só quem já cheirou conhece.

Passe essa polpa em uma peneira e você tem em mãos uma farinha integral incrivelmente saborosa, versátil e nutritiva: possui mais Potássio do que banana e mais Cálcio do que leites de origem animal! Além de ser uma excelente fonte de vitamina C e minerais, como: ferro, fósforo e magnésio.

É simplesmente incrível: uma farinha que sai do fruto pronta para consumo, que dispensa qualquer beneficiamento para ser saboreada, e que dá numa árvore natural de nosso País!

Principais benefícios do jatobá: fortalece o sistema imunológico, ajuda a manter os ossos saudáveis, combate os radicais livres, regula a pressão arterial, auxilia no bom desempenho das funções cerebrais além de ser um grande e potencial energético natural.

Longe de sugerir a substituição de farinhas de cereais como trigo, aveia e arroz pela farinha de jatobá. Mas é algo que nos faz pensar: por que as prateleiras dos mercados estão abarrotadas de farinhas (ou produtos feitos com elas) oriundas de gramíneas de ciclo de vida curtíssimo, produzidas em monocultivos, originárias de outros continentes e altamente processadas enquanto uma única árvore de jatobá pode produzir toneladas de farinha ao longo de sua vida, e dentro de uma floresta?

Qualquer resposta mais sensata à questão deve reconhecer a nossa falta de conhecimento sobre as riquezas naturais de nossa terra, aqui em especial do Cerrado.

E vale lembrar que a taxa de desmatamento médio anual do Cerrado de 5% informada pelo Ministério do Meio Ambiente, logo logo vai ser ainda mais difícil conhecer o jatobá.

Compre de quem faz e apoie o pequeno produtor local!
Salve o Cerrado!

 

Tabelas Nutricionais:

Compartilhe: